Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) é uma boa opção?

Papo IOUU

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Vale a pena investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)?


Sim, em 2019 vale a pena investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários. No Brasil, o setor imobiliário tem uma presença importante no mercado, e uma das formas de aproveitar essa força é justamente através do CRI.

Tornou-se muito comum se deparar diariamente com grandes empreendimentos, obras que movimentam milhões de reais e que acabam sendo concluídas sem que nem se perceba o andamento delas.

Com o grande movimento de capital, essa modalidade acaba se tornando uma opção viável para ganhar dinheiro, principalmente pelo CRI ser um investimento seguro e com rendimento isento de Imposto de Renda – o que o torna muito vantajoso em comparação com outros tipos de investimentos.

Quer saber mais sobre os Certificados de Recebíveis Imobiliários? Continue lendo este texto até o final e entenda como o modelo é interessante para seu futuro como investidor.

Para ganhar é preciso diversificar

Esse é quase um mandamento para qualquer investidor. Ter o seu dinheiro aplicado em diversos lugares diferentes não só garante um ganho superior, como também traz maior segurança para você.

Imagine se todo investimento que você realizar estiver aplicado apenas em ações de uma única empresa. Além de não aproveitar tantas outras oportunidades, se algum evento afetar negativamente o investimento, todo seu dinheiro estará totalmente comprometido.

Péssimo negócio não?

Mas diversificar não é tarefa fácil, pois existem inúmeras opções que chegam a confundir quem está disposto a investir em outras modalidades. O CRI é justamente para quem deseja expandir a carteira e, por isso, conhecer tudo sobre ele é essencial!

investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários

O que é são os Certificados de Recebíveis Imobiliários?

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos de crédito emitidos por instituições securitizadoras que, do seu ponto de vista, está concedendo um instrumento para captação de recursos destinados a financiar transações do mercado imobiliário.

Do lado do investidor, o CRI trata-se de um papel com promessa de recebimento de uma remuneração ao final do prazo combinado. Essa definição é familiar, não? Um outro investimento muito popular, que já falamos aqui no blog, possui o mesmo comportamento.

Nesse outro artigo falamos que os títulos do Tesouro Direto também são papéis com promessa de recebimento. Então, afinal, qual a diferença para o CRI? Ambos são títulos, porém as semelhanças terminam aí.

A emissão do CRI não é feita por instituições financeiras. Essa responsabilidade é de uma agência securitizadora, sociedade anônima que transforma direitos creditórios em títulos negociáveis. Portanto, securitizar é tornar os recebíveis dos financiamentos imobiliários em papéis.

Na prática funciona assim:

  • Uma construtora lança um novo empreendimento na cidade, onde serão 50 apartamentos vendidos na planta;
  • A construtora precisa equilibrar seu caixa, pois esperar cinco anos para receber todo dinheiro é inviável o negócio;
  • A solução encontrada é adiantar o pagamento dos recebíveis para construtora. Dessa forma, a companhia adquire a dívida e transforma em CRI’s para venda no mercado.

Como comprar um CRI?

Como falamos, o CRI é uma forma de investir no mercado imobiliário, sem dificuldades que possam fazer você desistir da aplicação. A compra de um certificado pode ser feita através de duas modalidades: um fundo de CRI ou direto.

Compra direta

Através da corretora de sua preferência, você tem acesso a diversos títulos à venda no mercado. Com base nos seus conhecimentos e interesses, a compra dos papéis pode ser feita diretamente e online.  

Esse tipo de modalidade por atender algumas preferências é recomendada para quem deseja ter domínio da própria carteira de CRI e prefere escolher a empresa específica que deseja investir, além de não ver as flutuações no valor.

Compra através de um fundo

Diversas opções de CRI estarão disponíveis na plataforma da sua corretora para aquisição direta, com rentabilidade e prazos diferente. Se você é um investidor inicial, como saber qual título comprar? Nesse caso os Fundos de CRI são mais desejáveis.

Ao invés de realizar a compra direta, um fundo o seu investimento possibilita a compra dos melhores papéis disponíveis. Isso acaba sendo uma maneira de realizar a gestão da sua carteira com apoio de especialistas que alocam seu dinheiro nas oportunidades mais recomendadas.

Os fundos de CRI são negociados na bolsa de valores, portanto as flutuações podem ser acompanhadas minuto a minuto pelo investidor. A rentabilidade das duas modalidades depende do momento, então é necessário avaliar caso a caso para decidir qual paga mais.

O pagamento do CRI é feito quando?

Em qual parte desse processo você ganha? Bom, assim como outros papéis de modalidades diferentes, o CRI paga a partir do juros que incide no pagamento dos financiamentos.

Trata-se de um investimento de renda fixa, onde no momento da compra é combinado quanto irá render ao final do vencimento mais a variação da economia. Os longos prazos de pagamento são características dos investimentos em CRI.

Como o mercado ainda não movimenta um volume alto de transações, a liquidez acaba sendo baixa. Com isso o seu desejo deve estar alinhado com o fato de que sua aplicação ficará um tempo sem movimentação.

CRI, LCI e Fundos Imobiliários: quais as diferenças?

No início deste conteúdo nós contamos sobre a força do mercado imobiliário e como é possível se beneficiar disso através do CRI. Mas, com certeza, outras aplicações do setor de imóveis já devem ter surgido para você, investidor que busca diversificação ou início no mundo dos investimentos.

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e os Fundos Imobiliários são modalidades de investimentos até mais populares que o CRI, e que podem causar certa dúvida para diferenciar. Assim, entender cada particularidade é importante para não perder dinheiro!

Ao comprar um CRI você adquire parte da dívida da construtora, um papel com vencimento estabelecido e valor combinado. Já um Fundo Imobiliário compreende uma reunião de investidores, que juntos financiam o empreendimento em si. Portanto você não adquire um papel, mas se torna proprietário de parte daquele imóvel.

Do ponto de vista do investidor, o CRI e a LCI possuem certa semelhança. A combinação de letras até causa uma familiaridade, ambos os investimentos tratam da compra de títulos. Mas a partir do comparativo que preparamos é possível saber quais as diferenças:

Tabela comparativa entre LCI e CRI

3 razões para investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários

A regra que pra ter uma rentabilidade grande é preciso encarar um risco maior é verdadeira para o CRI. Apesar da não proteção do Fundo Garantidor de Crédito, o retorno dos Certificados de Recebíveis Imobiliários é superior a outros investimentos imobiliários.

Ainda não está convencido que essa é uma boa ideia? Veja só essas três dicas:

  • Cada CRI recebe uma nota dada por uma agência de classificação de risco, chamada de rating. Com ela é possível saber quão arriscado é sua compra.
  • Recentemente o teto para financiar imóveis com FGTS aumentou para R$ 1,5 milhão. Mais imóveis, mais títulos emitidos.
  • E o melhor, CRI não sofre incidência de Imposto de Renda no pagamento. Muito bom, não?

Além disso, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta para o ano de 2019 um crescimento de 10% a 15% da venda imóveis, uma grande oportunidade.

Por isso na lista de melhores investimento para esse ano o CRI aparece junto com outras modalidades que você merece ficar olho. Leia mais e aproveite!

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