Quais os melhores investimentos com a queda da SELIC?

Papo IOUU

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Muitas pessoas ficaram preocupadas em quais serão os melhores investimentos com a queda da SELIC que atingiu o menor valor histórico e – possivelmente – sofrerá um novo corte até o fim do ano.

No entanto, depois de um longo período de alta, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) passou a reduzir sistematicamente a taxa básica de juros. Com isso, as recentes alterações tornaram certos investimentos mais atrativos para o consumidor.

Continue a leitura e descubra quais os melhores investimentos para o momento atual, com a queda da SELIC. Confira:

Peer-to-peer lending

Em uma operação peer-to-peer, onde investidores se conectam diretamente com empreendedores, o retorno normalmente já é mais alto, uma vez que o spread é muito menor que o cobrado pelos bancos.

Com a queda da rentabilidade dos investimentos indexados à SELIC, a vantagem do investimento peer-to-peer fica ainda mais evidente. A perspectiva de retorno pode alcançar a casa dos 30% ao ano.

O modelo, totalmente online e em amplo crescimento no país, beneficia a investidores e tomadores, figurando entre os melhores investimentos disponíveis no mercado.

Embora a SELIC tenha atingido o menor nível na história do país, a economia sinaliza que a taxa pode atingir patamares ainda mais baixos no restante do ano. É preciso acompanhar de perto as mudanças para detectar os melhores investimentos.

Títulos públicos pré-fixados

Especialmente para os investidores que permanecem com o título até a data do vencimento, os títulos públicos pré-fixados são vantajosos em um cenário de queda de juros. Nesse sentido, mesmo com a oscilação da SELIC, eles mantém o rendimento, o que pode ser interessante para os perfis mais conservadores.

Quem opta por se desfazer do papel durante o período de vigência, por sua vez, ficará sujeito ao valor de mercado, influenciado pela SELIC. A tendência é que o título se valorize com a queda dos juros, o que pode representar ótimas oportunidades. Todavia, existe um certo grau de risco, que demanda uma boa dose de cautela.

Títulos públicos indexados à inflação

Os títulos públicos atrelados à inflação podem ser apontados como os melhores investimentos para quem deseja preservar o seu poder de compra a longo prazo. Pagam a inflação do período, medida pelo IPCA, mais uma taxa pré-fixada. Portanto, tais títulos não são influenciados pela SELIC.

Assim como os títulos públicos pré-fixados, ao serem vendidos antecipadamente tornam-se suscetíveis às variações de mercado. Em tempos de juros em queda, a tendência é de valorização.

Os títulos do Tesouro Direto indexados à inflação são o Tesouro IPCA+, que paga só no vencimento, e o Tesouro IPCA+ Juros Semestrais que, como o nome sugere, retorna a cada seis meses. Por isso, esta seria a opção mais recomendada para quem pretende utilizar a renda com mais frequência.

Ações

Embora as pessoas que optam por investir em ações devam pensar principalmente a longo prazo, a redução da SELIC pode ser benéfica para os investimentos de renda variável, proporcionando bons negócios. A perspectiva de crédito mais barato pode incrementar o consumo e levar as empresas a aumentarem seus investimentos.

Com a valorização das ações, o lucro das empresas e, por conseguinte, seus dividendos serão ainda maiores. Portanto, vale frisar que os dividendos pagos são isentos de imposto de renda.

Fundos imobiliários

Como no caso das ações, os fundos imobiliários são afetados de forma positiva pelo aquecimento da economia. A combinação de dois fatores colabora para a valorização dos fundos imobiliários, que investem em títulos que financiam o setor: a queda da inadimplência e o aumento da busca por imóveis.

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Empréstimos com juros baixos. Investimentos com alto retorno. Isso é o peer-to-peer.


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