Descubra o que é e como funciona o investimento em Tesouro Direto

Papo IOUU

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Se a meta para 2019 é começar a investir, o investimento em Tesouro Direto é uma excelente opção para considerar. A modalidade ficou muito popular nos últimos anos e tem atraído a atenção dos investidores como um todo.

Um título público é como um contrato de empréstimo emitido pelo governo, com promessa de recebimento no futuro. O Tesouro Nacional, em conjunto com a B3, criaram em 2002 o Tesouro Direto, programa online para emissão de títulos públicos que financiam a dívida do país.

Antes da criação, a compra de títulos somente era possível indiretamente e sob elevadas taxas. Com o objetivo de  democratizar o acesso de pessoas física à compra de títulos, hoje em dia, com investimentos a partir de R$ 30,00, é possível iniciar uma aplicação direto do seu computador ou do smartphone.

Ficou interessado? Continue lendo e descubra passo a passo como começar e quais são as vantagens que o investimento no Tesouro Direto pode proporcionar.

Tesouro Direto não é um investimento

Calma, você não leu errado. Como foi dito, o Tesouro Direto é apenas um programa do governo. Apesar de ser um termo comum e popular, o real investimento que você faz é no Tesouro Selic ou em alguns dos diversos outros títulos emitidos utilizando outros indexadores da economia.

O tipo do seu título, a rentabilidade e o prazo de vencimento são determinados por tais indexadores, como IPCA, pré-fixados, e etc. Já que citamos o Tesouro Selic, vamos falar mais sobre essa que é uma das modalidades mais populares de investimento.

Investimento em Tesouro Direto: o Tesouro Selic

A Taxa Selic é a taxa dos financiamentos diários que os bancos fazem entre si. Sim, os bancos cooperam para terminar o dia com um caixa em equilíbrio, e a Taxa Selic mede o valor do juros dessas operações.

Devido a alta liquidez e baixa volatilidade, o Tesouro Selic é altamente recomendado para quem deseja fazer uma reserva de emergência. Em apenas um dia você  pode solicitar o resgate do valor e o dinheiro já estará na sua conta. Porém, o resgate é calculado com base em algumas taxas.

Por exemplo, conforme o tempo da aplicação ocorre cobrança de Imposto de Renda, então fique de olho neste item. Mesmo que o seu desejo não seja de fazer uma reserva de emergência, existem outras opções de títulos que podem atender o seu perfil.

Afinal, deixar na poupança ou comprar títulos públicos?

Geralmente optamos pela poupança por ser uma das modalidades mais seguras para investir, mas sua baixa rentabilidade acaba deixando essa opção pouco atraente para quem deseja conquistar um bom retorno financeiro em suas aplicações.

Títulos Pós Fixados

Por isso é importante olhar para outras opções do mercado. Acessando a plataforma você encontra duas categorias de títulos: prefixados e pós-fixados. Os pós-fixados têm seu valor corrigido por um indexador, como o Tesouro Selic que é calculado pela taxa básica de juros da economia e indicado para reservas de emergência.

Ainda na categoria dos títulos pós fixados, outra escolha pode ser o Tesouro IPCA. Opção recomendada devido o prazo de vencimento maior, que permite depositar valores mensalmente e resgatar no futuro com um melhor rendimento. Ideal para formar um fundo de aposentadoria.

Falamos que o Tesouro Direto tem uma opção para todos os perfis, lembra? Se o prazo ainda for um problema pra você, a opção do Tesouro IPCA com Juros Semestrais paga a rentabilidade a cada seis meses, mas saiba que a incidência de Imposto de Renda é maior.

Títulos Prefixados

Agora, entre os prefixados estão disponíveis duas modalidades: o Tesouro Prefixado e o Prefixado com Juros Semestrais. Nessa opção você sabe exatamente quanto irá receber se manter o título até a data do vencimento. Indicado se acredita que a taxa prefixada será maior que a taxa Selic ou a inflação.

Ao aplicar R$ 1.000,00 no Tesouro Prefixado por um prazo de doze meses o valor recebido será o dinheiro aplicado + rentabilidade combinada. O pagamento é feito de uma só vez na data de vencimento, o que diferencia do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais em que o pagamento é feito a cada seis meses.

A incidência de Imposto de Renda ocorre nos dois casos, mas a cobrança será maior no menor montante de dinheiro. Portanto, se for possível optar pelo pagamento feito numa única data a rentabilidade é maior, devido à dedução ser calculada com base numa quantia total mais alta.

Já têm ideia de qual título é o melhor para você? Se sim, restam apenas três passos para você se tornar um investidor.

3 passos para começar a comprar títulos

Tudo é muito simples, basta você ter um CPF disponível e uma conta corrente em qualquer instituição financeira para seguir os passos abaixo:

  1. Procure um banco ou uma corretora de investimento, aqui você encontra uma lista de instituições para escolher.
  2. Faça contato com a instituição escolhida, eles farão seu cadastro na plataforma do Tesouro Direto.
  3. Cadastro realizado, você irá receber a senha para o acesso na plataforma. Pronto, agora você já pode acessar e investir nas opções disponíveis.

Como não perder dinheiro no Tesouro Direto?

Você só perde dinheiro quando faz uma escolha errada. Mesmo sabendo qual tipo de título é o ideal para seu perfil, muitas opções vão surgir quando acessar a plataforma do Tesouro Direto. O que fazer então?

O banco ou a corretora que você escolheu deve te ajudar nesse processo, evitando que uma decisão equivocada seja tomada. Porém, a ajuda pode custar. Esses intermediários costumam cobrar taxas sobre o rendimento do seu investimento, fazendo alguns descontos.  

Mas hoje você já é possível encontrar corretora na internet que não fazem essa cobrança, fique de olho!

Para o seu ganho ser ainda maior, esse é o principal conselho: cumpra o prazo de vencimento do seu título. Por mais que o resgate possa feito antes, o pagamento será menor daquele prometido. Lembre, para não perder dinheiro siga o período do contrato.

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Vale a pena investir no Tesouro em 2019?

Independe da sua experiência, o investimento em Tesouro Direto é sempre uma boa opção – apesar de não ser a única. Explicamos

Quando você deixa o seu dinheiro na poupança, de certa forma está fazendo um empréstimo para o banco. Já na compra de um título público, o empréstimo é feito para o Tesouro Nacional. Com isso em mente, perguntamos: qual instituição tem o menor risco de calote?

O governo, claro. Portanto, investir em títulos é a opção que você tem com menor risco no mercado. É claro que os grandes bancos são seguros e sólidos, mas em comparação com o governo, temos essa vantagem.

Além disso, o investimento em Tesouro Direto traz rentabilidade superior à poupança – mais um motivo positivo – e permite que o capital investido seja melhor aproveitado.

Sabia que o Tesouro Direto está na nossa lista de melhores investimentos para 2019? Aproveite para descobrir quais são as outras aplicações que também valem a pena investir no próximo ano. Acesse o artigo e confira!

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