Contas de início de ano: como se preparar para os gastos

Papo IOUU

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Se você já está assustado com as contas de início de ano, não se preocupe. Esse não é um medo só seu, já que a grande maioria dos brasileiros passa pelo mesmo problema. O ano mal termina e janeiro já chega com impostos, matrículas e, se não tomar cuidado, dívidas.

Por isso, é importante ter um bom planejamento financeiro, que já conte com essas despesas ingratas. Além de te dar um pouco mais de tranquilidade, também auxilia na saúde de sua conta bancária.

Mas, para isso, é preciso antes entender o que você irá pagar, porque e, principalmente, como. E é neste momento que este texto irá lhe auxiliar. Abaixo você encontrará as principais contas de início de ano e, em seguida, dicas para passar por esse período sem aperto.

Principais contas de início de ano

Existem várias contas de início de ano que, por vezes, pegam parte da população despreparada. Ainda assim, há aquelas que você já sabe que irão ocorrer, as quais você pode sim se preparar. Entre as mais comuns, estão:

  • IPVA
  • IPTU
  • Matrículas e Material escolar
  • Resquícios do fim de ano

1.    IPVA

contas de final de ano


O IPVA (Imposto sobre Veículos Automotores) é uma taxa que atinge quase todos os donos de veículos do país. É aquela conta que ninguém pensa na hora de comprar um carro, mas que se assusta quando recebe.

As alíquotas variam de acordo com o estado, assim como o modelo do veículo e sua categoria. Em São Paulo, por exemplo, caminhões pagam 1,5%, ônibus, micro-ônibus, caminhonetes e motocicletas 2%.

Veículos com GNV (gás natural) ou elétricos e híbridos possuem alíquota de 3%. Por fim, os automóveis pagam 4% do valor do veículo. Para outros estados, o indicado é verificar a tabela no site de cada um.

O pagamento deste imposto pode ser feito de diferentes formas também. Se optar pelo pagamento à vista em janeiro, há um desconto de 3% no valor. O pagamento à vista em fevereiro não possui nenhum benefício.

Por fim, é possível parcelar em até três vezes, sendo a primeira já em janeiro. Desde 2019, inclusive, o valor pode ser dividido no cartão de crédito — ainda que não seja a melhor opção.

2.    IPTU

dividas de inicio de ano


O IPTU — Imposto sobre Propriedade Predial Territorial Urbana — por sua vez, é a taxa referente à moradia. A lógica é a mesma utilizada acima, porém este é controlado pelo município, tendo então cada um uma alíquota.

Novamente, a taxa é calculada sobre o valor venal do bem — seja ele um terreno, apartamento ou casa. Assim, interferem na conta a localização, tamanho e propósito — residencial ou comercial.

A principal diferença entre ele e o IPVA, entretanto, está na forma de pagamento. Enquanto o primeiro somente oferece parcelamento em até três vezes, o segundo possibilita, dependendo da prefeitura, prazos maiores.

Na cidade São Paulo, por exemplo, é possível parcelar o valor em até dez vezes sem juros. Além disso, há também o benefício de pagar à vista. Ainda que varie de acordo com a região, a média é de um desconto de 3% para quem optar por quitar o imposto.

3.    Matrícula e Material Escolar

principais contas de janeiro


Para todos os pais, o mês de janeiro é terrível, principalmente pelas contas de início de ano. Além dos impostos já citados acima, há ainda diversas taxas necessárias para os estudos dos filhos — do maternal à faculdade.

Entre as principais reclamações estão a matrícula e a compra do material escolar. Dois gastos que, juntos, podem chegar a valores exorbitantes, especialmente em um mês tão conturbado.

Ainda que a primeira seja restrita às instituições particulares, a segunda atinge a todos, sem distinção de classe. Lembrando que a matrícula é uma taxa a mais, além da mensalidade, e a compra do material influi diretamente na educação do aluno.

De qualquer forma, há maneiras de cumprir com seus deveres sem se endividar. No primeiro caso, é válida a negociação com a escola, ainda que dificilmente haja algum desconto.

Já na segunda situação, existem diversas formas para baratear os custos. Reaproveitar materiais de anos anteriores, fazer compras coletivas, pechinchar, comprar usado. As alternativas são inúmeras, e basta um pouco de organização e criatividade para sair desse período com as finanças — quase — intactas.

4.    Resquícios do fim de ano

impostos do inicio do ano


Por fim — mas definitivamente não menos importante — estão contas de início de ano que, na verdade, referem-se ao final do ano que passou. Aqueles presentes para a família inteira, a viagem de férias, e tantos outros gastos que dezembro te deixou.

Embora um pouco mais difíceis de prever, esses são custos quase que certos para janeiro. Dessa forma, é possível sim se preparar para evitar que eles o levem à falência.

Para isso, o mais importante é comprar de forma consciente durante o fim de ano. Evite parcelar suas compras, assim como pensar apenas no momento. Lembre-se que, embora a alegria possa ser passageira, as contas continuarão lá por alguns meses.

Além disso, é preciso entender que diversas coisas ficam mais caras durante esse período. Logo, é financeiramente mais viável optar por realiza-las em outros momentos do ano.

O melhor exemplo para isso são as viagens em família. Óbvio que seu sonho é passar o Réveillon em Copacabana, mas se esperar mais dois meses, pode fazer a mesma viagem por um terço do valor.

Como se preparar para as contas de início de ano

contas de início de ano


Muitas dicas já foram dadas durante o texto, mas ainda há algumas que podem lhe auxiliar bastante nesse período. A primeira delas é a mais valiosa: não gaste seu décimo terceiro!

Já foram explicados por aqui os benefícios do décimo terceiro salário, quem o recebe e como deve ser pago. Assim, você já tem uma boa ideia de como funciona esse dinheiro a mais.

Por isso, não se empolgue muito com esse dinheiro, e guarde-o para quando realmente precisar. Uma boa alternativa, inclusive, é separa-lo para quitar essas contas de início do ano.

Se não conseguir se planejar com antecedência, não receber o décimo terceiro, ou tiver outro problema, há uma solução. A dica aqui é aproveitar de empréstimos peer-to-peer lending, que apresentam menos burocracia e taxas mais baixas que os demais.

Ainda que o ideal seja você quitar suas contas com o seu dinheiro, há situações em que isso não é possível. Assim, se esse for o caso, procure por empresas que oferecem mais por menos.

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